Há 40 anos um grupo de mulheres começou a perceber que só aquela vida de dona de casa, onde o principal enfoque era cuidar de marido, filhos e netos, e dos pais e sogros quando velhos não era o ideal que lhe realizava e lhe dava segurança pessoal. Além disso, ficar sempre dependente financeiramente do marido ou pai tinha um custo moral e social muito grande e este grupo de mulheres, atendendo a um apelo de sua própria alma, resolveu estudar e entrar para valer no mercado de trabalho, criando sua própria condição de subsistência e espaço social mais amplo. Como esta mulher encontrou o mercado profissional? Totalmente dominado pelo masculino, pois normalmente só o homem trabalhava fora de casa.
Esta mulher, em princípio, ocupou atribuições profissionais mais modestas e com o passar dos anos percebeu que tinha tanta competência quanto um homem em desenvolver sua atividade profissional e o detalhe mais importante de todos: todo ser humano gosta muito de ganhar dinheiro. A mulher entrou para valer neste mercado visando ocupar mais o espaço que era, então, masculino, e por não ter um modelo feminino adequado a se espelhar, ela usou do mesmo modelo masculino e, nos últimos dez anos, ela tem incorporado este modelo de uma maneira tão forte que hoje a sua conduta tem estado bastante masculinizada e por isso acaba contaminando uma considerável parte da sua vida com o modelo masculino.
É uma grande armadilha e esta mulher que trabalha tanto e é mãe, já incorporou em sua filha o modelo masculino do trabalho, pois a menina ao competir com sua mãe adota este critério, se torna bastante ambiciosa e sua vida é mais dirigida ao profissional do que ao casamento... mas, e o menino?
A mãe por não ter mais tempo para viver este papel, normalmente enche-se de culpas e passa a priorizar na educação dos filhos o hábito de dar coisas. Como sua ligação com o menino é mais visceral, ela acaba dando muitas coisas materiais aos meninos que distorcem o caminho do seu desenvolvimento profissional. Se a mulher com quem ele vai se unir, namorar, juntar ou casar é de outro padrão, ele fica assustado com ela, criando então mecanismos de defesa que o fazem até fugir da sua sexualidade.
Assim, a mulher tem perdido sua essência feminina. Ela tem confundido entrega com submissão e até se sente perdida em encontrar seu próprio papel na sociedade, pois um grande contingente de mulheres vence profissionalmente, mas, em contrapartida, aumentou o número de mulheres sozinhas afetivamente e se não repensarmos num modelo que alie equilíbrio e sabedoria nestes aspectos, onde a mulher resgate a alma feminina, cada vez mais estaremos construindo uma sociedade fora do seu eixo e do seu destino final.
Mas podemos buscar a Essência Feminina a cada novo dia, não precisamos nos afastar ou abrir mão do que já foi conquistado, mas podemos sim reencontrar o nosso lugar em nossas famílias, em nossa profissão e no universo.
Ter orgulho de ser mulher é um grande começo.
Uma nova turma ás terças-feiras será iniciada, se junte a nós nesta linda busca pelo resgate do sempre fomos e que esquecemos por alguns minutos.
Espero você!!!
Informações:
(45) 8829-6261
tatiana.notari@hotmail.com
Uma linda tarde de terça, com carinho,
Tatiana.
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